A chegada do inverno trouxe aos produtores de café do norte do Paraná a preocupação com a geada. Além dos prejuízos, se for severa, a geada também pode acabar com os poucos cafezais que ainda restam na região.
Na propriedade de Roberval Aparecido da Silva, em Londrina, são 30 mil pés de café de diferentes idades.
Segundo o produtor, em lavouras mais velhas, plantadas há mais de dois anos, não há o que fazer para salvar as plantas quando chega uma onda forte de frio. É possível salvar a produção, mas não a planta.
Em uma das áreas da propriedade, o café está para completar dois anos. Segundo o cafeicultor, esta é a idade máxima para utilização da técnica do chegamento de terra no tronco.
Técnicas de proteção
No caso da família de Eloi, são 7 hectares de café com idades que variam de menos de um a vinte anos de plantio.
Segundo o produtor, na área mais nova, com menos de um ano, ele consegue oferecer a maior proteção para a planta suportar a geada.
Neste caso, pela muda ainda ser pequena e flexível, ele consegue encobrir todo o pé de café.
Em plantas maiores, que ainda não estão encorpadas, o sistema é outro.
O produtor cultiva mamonas no meio do cafezal para que os pés de café fiquem abrigados debaixo das folhas largas e também usa a técnica do chegamento de terra, agora parcial.
Fonte: RPC